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Análise Debate RedeTV/Folha SP - Parte 2

Posted by Domingos Santiago On segunda-feira, 13 de setembro de 2010 0 comentários
No segundo bloco, as perguntas foram formuladas pela jornalista Patrícia Zorzan e Renata Lo Prete.
Na primeira rodada, Patrícia pergunta para Marina Silva sobre o alinhamento do desenvolvimento sustentável com o consumismo.
A candidata defende o desenvolvimento sustentável como fundamental para que se tenha biodiversidade. "Boa parte dos partidos tem visão equivocada do desenvolvimento", afirmou.

Ao ser questionada pela jornalista Renata Lo Prete relatou sobre o novo caso de corrupção, denunciado pela revista VEJA e que envolve sua ex-assessora e então Ministra Chefe da Casa Civil, Erenice Guerra, Dilma foi ponderante e afirmou ter a maior e melhor impressão de Erenice. Completou que o governo "irá apurar de forma rigorosa os fatos". Afirmou que o caso se trata de uma manobra eleitoreira e que envolve apenas o filho de Erenice, não a Ministra.

A jornalista Patrícia Zorzan perguntou diretamente a Plínio: "Quem irá pagar a conta do socialismo?". O candidato psolista afirmou que o importante é atender a função social e reafirmou a necessidade de estatização.

Renata Lo Prete questionou o candidato tucano que não quis se manifestar a princípio sobre as violações dos sigilos. Serra respondeu exaltado. "Agradecer ao PT? Agradecer a campanha da Dilma?" reinteirou que as violações são para fins eleitoreiros.

No terceiro bloco, os candidatos voltaram a debater entre si.
A comissão da REDETV/Folha de São Paulo, concedeu o direito de resposta a Dilma, por José Serra ter a acusado do envolvimento com os escândalos da Receita Federal.
A petista afirmou nos 60 segundos de direito de resposta que o candidato tucano e a campanha estavam sendo caluniadores. E reinteirou que "querem usar a mesa da democracia", afirmando no final que "vai manter o auto nível de sua campanha".
O pedido de direito de resposta de Serra foi atendido e o tucano se defendeu da acusação de calúnia.

O primeiro sorteado na rodade de perguntas foi o psolista Plínio de Arruda, que destacou a alta taxa de analfabetismo no país. A petista defendeu o governo expondo as últimas ações do governo para a alfabetização (desde  a pré-escola até a universidade). Na réplica, Plínio comentou a proposta do deputado Ivan Valente (PSOL), de investir 7% do PIB na educação. Propôs a Dilma acabar com a "bolsa banqueiro".
Dilma rebateu dizendo que só faz "pacto com a população brasileira". Destacou programas como Prouni, interiorização das universidades e a construção de escolas técnicas.

Serra foi o segundo sorteado e questionou a posição do governo Pró-Irã. Criticou as relações de amizade e carinho do governo com o ditador Armadinejad (errou o nome). Dilma destacou o apoio que os países ocidentais deram ao Brasil para fazer os acordos de paz com o Irã. Afirmou, categoricamente que o governo não compactua com violação dos direitos humanos. Serra replicou afirmando que a candidata é evasiva e não respondeu objetivamente sua pergunta. Destacou sua atuação e experiência na política. Dilma treplicou afirmando o candidato ser pretencioso. "Não sou dona da verdade. Ninguém é melhor que ninguém" e completou lamentando a tentativa do tucano de desqualificá-la.

Dilma expôs as recentes conquistas do Brasil em relação à compra da Petrobrás e a produção de navios. E perguntou ao Plínio o que ele achava. Plínio começou sua resposta com a frase: "é isso que dá o direito de resposta" e completou "pegadinha!". Disse não estar á par e não ser obrigado a saber de tudo. "Pegou o Plínio no pulo", o candidato afirmou, levanto a platéia às gargalhadas. Completou na tréplica: "Não sou obrigado a saber de tudo".

Marina encerrou o bloco perguntando ao José Serra como ele enfrentará no seu governo, caso fosse eleito, a questão dos desastres ambientais. O tucano criticou o governo por não ter um órgão especializado, nem se articular para resolver o problema. Propôs a criação da Defesa Civil nacional, que propoe articular governos municipais, estaduais e federal. Marina criticou os governos que tratam os desastres ambientais como "problema da natureza", afirmou que se trata de um problema de má gestão.

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